SSD (tradução)

Original

La Femme

Compositor: Não Disponível

Você sente?
Na cidade, você está empoleirado longe
Na rede social
Animal
Você mora na selva
E você está procurando um lugar
Quando a luz do dia te repele
Mas aquela das luzes da rua passa pela sua cabeça
E quando a noite cai você sente um aperto na garganta

Você sente
A sensação estranha
Você tem
Quando você chega em casa
Longe dos pontos turísticos da cidade
E aí você anda em círculos e decide sair
Você pega o elevador e entra na Rue Saint-Denis
Você se depara com uma prostituta que lhe diz

Bem, então você
O que você está fazendo aqui?
Venha ver meu garoto
Não é a primeira vez que te vejo aqui
Por que você passa todas as noites bebendo?
Para vagar pelas ruas
Às 3 da manhã
De bares a festas e boates
Sempre as mesmas histórias
Sempre as mesmas noites
E você veste sua jaqueta de couro
Os óculos, as botas que raspam o chão
Você pega o elevador e lá você mija contra a parede
Para você a noite será branca
Você afunda nas ruas da trágica Paris
Feito com Starnight e gin tônica

Quando chego à meia-noite nos subúrbios
Diga-me, você está se preparando para sair sob as ameaças da cidade
Você está procurando por amor? Comigo
Você sente as sensações?

Não olhe longe
A resposta está lá no fundo do seu copo
Quando você percebe
Que não há nada a dizer
E nada mais a fazer
Não há mais fuga para o espaço
E você pensa na vida
Enquanto você pensa sobre a morte
Você vai do amor ao ódio
Então, para matar o tempo
Você adormece e quando acorda
É aqui que você afunda
Nas ruas de Paris, em Estrasburgo-Saint-Denis
Na noite transgenital
As pessoas ao redor olham para você
Os descrentes
Mas você continua seu caminho
Fiel a si mesmo
Em uma jaqueta de couro
E óculos
Em uma jaqueta de couro preta

E você continua seu caminho rindo de si mesmo
Você se custou no vórtice infernal
Infinito e você não é bonito de se olhar
Mas quando você vomita no banheiro
Você vê a luz na parte de trás da sua cabeça
Como neon em uma merda preta
E então você se lembra que você tem muito mais credibilidade nas ruas
Que todos esses buracos de bala
Quem olha para você e quem olha para você
Como um esquisito entre esquisitos